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Denominação Histórica

Publicado: Domingo, 09 de Novembro de 2014, 02h18 | Acessos: 330

Francisco Augusto de Lima e Silva nasceu em 16 de outubro de 1832, filho do Major Francisco de Lima e Silva Filho e neto do influente Tenente General Francisco de Lima e Silva, Regente do Império. Ele também era irmão do Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro.

Durante a guerra contra o Paraguai, em 1865, Lima e Silva foi convocado e assumiu o cargo de Chefe da Repartição Fiscal das forças que invadiram o Paraguai pela província de Mato Grosso, em um evento conhecido como "A Retirada da Laguna".

Nesse período, ele recebeu a honraria de Comendador da Ordem de Cristo e ocupou posições de destaque como Conselheiro e Coronel honorário do Exército. Também presidiu a Imperial Sociedade Auxiliadora das Artes Mecânicas, Liberais e Beneficentes.

Lima e Silva destacou-se por garantir o suprimento e a proteção dos materiais sob sua responsabilidade durante a invasão do Paraguai, conforme registrado por Alfredo Escragnolle Taunay na obra "A Retirada da Laguna". Ele também teve papel crucial no salvamento de documentos importantes e fundos monetários, demonstrando sua competência como líder logístico e estratégico.

Além disso, assumiu a responsabilidade pelo tratamento de feridos, acompanhamento de mulheres, crianças e soldados desgarrados ou inválidos, mostrando sua preocupação humanitária em meio ao conflito.

Um episódio notável foi quando as tropas paraguaias se aproximaram de Nioaque, última povoação brasileira antes da fronteira com o Paraguai. Lima e Silva demonstrou suas habilidades estratégicas ao ordenar uma retirada segura, protegendo os recursos nacionais e garantindo a segurança de sua tropa.

Após a retirada bem-sucedida, o Major José Thomaz Gonçalves enalteceu a contribuição de Lima e Silva, reconhecendo sua diligência em proteger os recursos militares em Nioaque.

As ações pioneiras de Lima e Silva no apoio logístico e operacional durante as operações no sul da Província de Mato Grosso tornaram-se um modelo para futuras unidades logísticas do Exército Brasileiro, como o 28º Batalhão Logístico, que hoje presta apoio na mesma região onde ocorreram os eventos acima descritos.

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